Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(10): 3753-3763, Out. 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133016

ABSTRACT

Resumo Este estudo apresenta uma comparação entre domicílios indígenas e não indígenas no tocante à presença de infraestrutura de saneamento básico em áreas urbanas e rurais do Brasil a partir dos dados dos Censos de 2000 e 2010. As análises se basearam em estatísticas descritivas e modelos de Regressões Logísticas Múltiplas (RLM). Os resultados indicam o aumento da presença dos serviços analisados nos domicílios brasileiros ao longo da década. Não obstante, domicílios indígenas apresentaram piores condições sanitárias em 2010. Esgotamento sanitário foi o serviço mais precário registrado em ambos os Censos, com ocorrência ainda menos pronunciada nos domicílios indígenas. Os modelos de RLM confirmaram os resultados descritivos, no sentido de que os domicílios indígenas apresentaram piores condições quanto à presença de serviços de saneamento básico. Observou-se que, em algumas áreas, como o Norte urbano, Sudeste urbano e Centro-Oeste rural, houve o aumento das desigualdades entre domicílios indígenas e não indígenas de 2000 para 2010. O presente estudo não apenas aponta para condições de saneamento menos adequadas em domicílios indígenas no Brasil, como também evidencia a persistência de expressivas desigualdades associadas à cor ou raça.


Abstract This study compares the availability of basic sanitation infrastructure in indigenous and nonindigenous household located in urban and rural areas using data from the 2000 and 2010 Brazilian National Censuses. The analyses were based on descriptive statistics and modelling with multiple logistic regression. While there was an increase in the availability of basic sanitation in Brazilian households over the decade, indigenous households continued to have worse conditions in 2010. Sewage was the sanitation service with the lowest coverage in both censuses, and indigenous households had a lower rate of sewage services than nonindigenous households did. Logistic regression results confirmed the findings of the descriptive analyses, attesting to the fact that sanitation conditions are worse in indigenous households. In some areas, such as the urban North and Southeast and rural areas of the Central-West region, the gap in basic sanitation infrastructure between indigenous and nonindigenous households increased from 2000 to 2010. This study not only indicates the less-adequate sanitation conditions in indigenous households in Brazil but also attests to the persistence of major inequalities associated with race or color in the country.


Subject(s)
Humans , Sanitation , Censuses , Socioeconomic Factors , Brazil , Family Characteristics , Population Groups
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(9): 3315-3324, set. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1019656

ABSTRACT

Resumo Estudo epidemiológico que objetivou analisar os óbitos infantis em menores de um ano e seus critérios de evitabilidade por cor ou raça, em Mato Grosso do Sul, de 2005 a 2013, a partir dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Elaborou-se o coeficiente de mortalidade infantil anual e a descrição dos óbitos por componentes e por grupo de causas evitáveis, mal definidas e não evitáveis para os três triênios. Observou-se declínio do coeficiente de mortalidade infantil para todas as categorias de cor ou raça, com predomínio para as crianças pardas e pretas. O componente Neonatal precoce apresentou maior percentual de óbitos para todas as categorias, com exceção da indígena que registrou predomínio no componente Pós-neonatal. Os óbitos ocorreram, majoritariamente, por causas evitáveis e não foram homogêneos entre as categorias de cor ou raça. Os óbitos por causas mal definidas predominaram entre as crianças indígenas e pardas. A investigação dos óbitos apontou diferenças nos componentes de mortalidade e nas causas evitáveis segundo recorte étnico racial, o que poderá contribuir para o direcionamento de políticas públicas que qualifiquem a rede assistencial materno-infantil, sobretudo para as minorias étnicas.


Abstract The epidemiological study aimed to investigate the mortality of children under one year and the classification of preventability by skin color or ethnicity in Mato Grosso do Sul state in the period 2005-2013 retrieved from the Mortality and Live Births Information Systems. The annual child mortality coefficient and the description of deaths by components and by group of preventable, ill-defined and non-preventable causes for the three triennia were elaborated. The child mortality coefficient declined for all skin color or ethnicity categories, with a predominance of brown and black children. The early neonatal component had higher mortality rates for all categories, except for the indigenous population, which recorded predominance of the post-neonatal component. Deaths were mainly due to preventable causes, and they were not homogeneous among skin color or ethnicity categories. Deaths from ill-defined causes predominated among indigenous and brown children. The investigation of deaths pointed to differences in the components of mortality and preventable causes according to racial and ethnic contour, which could contribute to the direction of public policies that qualify the mother and child care network, especially for ethnic minorities.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Public Policy , Ethnicity/statistics & numerical data , Infant Mortality , Racial Groups/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology
3.
Rev. bras. ortop ; 53(5): 602-606, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977885

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The aim of this study was to evaluate whether Asian ethnicity is a risk factor for the development of adhesive capsulitis. The secondary aim was to describe the distribution of cases of capsulitis by age group. Methods: A cross-sectional study comparing the rate of adhesive capsulitis in individuals of Asian ethnicity with that of other ethnicities. We excluded patients with fractures and those with symptoms not involving the shoulder. The odds ratio was adjusted for confounding factors by binary logistic regression. Results: A total of 1331 patient records were evaluated and after applying the selection criteria, 814 patients remained. We found 134 cases of adhesive capsulitis (15.6%). The peak of incidence was at 60-64 years in the patients of Asian ethnicity and at 55-59 years in the other patients. The unadjusted odds ratio was 4.2 (CI 95%, 2.4-7.4), while the odds ratio adjusted for sex and diabetes mellitus was 3.6 (CI 95%, 2.0-6.5). Conclusion: Patients of Asian ethnicity showed an independent risk factor for the development of adhesive capsulitis, with an adjusted odds ratio of 3.6. Adhesive capsulitis was more common between 55 and 64 years.


RESUMO Objetivo: Avaliar se a etnia asiática é um fator de risco no desenvolvimento da capsulite adesiva. Os objetivos secundários foram descrever a prevalência da capsulite adesiva no ambulatório especializado em ombro e a dispersão dos casos de capsulite por faixa etária. Métodos: Estudo transversal que comparou a taxa de capsulite adesiva na etnia asiática (casos) com outras etnias (controles). Excluímos pacientes com fraturas e sintomatologia que não envolviam o ombro. O risco relativo foi exposto em razão de chance, ajustado para fatores confundidores por uma regressão logística binária. Resultados: Foram avaliados os prontuários de 1.331 pacientes. Após aplicação dos critérios de seleção, restaram 814. Observamos 134 casos de capsulite adesiva (15,6%). O pico de incidência foi aos 60-64 anos na etnia asiática e 55-59 anos nas demais. A razão de chance não ajustada foi de 4,2 (IC 95%, 2,4 a 7,4), enquanto a ajustada para sexo e diabetes mellitus foi de 3,6 (IC 95%, 2,0 a 6,5). Conclusão: A etnia asiática se mostrou um fator de risco independente para o desenvolvimento da capsulite adesiva, com uma razão de chance ajustada de 3,6. O diagnóstico de capsulite adesiva esteve presente em 15,6% da amostra, com pico entre 55 e 64 anos.


Subject(s)
Middle Aged , Asia , Shoulder , Bursitis , Comparative Study , Risk Factors , Racial Groups
4.
Rev. bras. epidemiol ; 20(2): 247-259, Abr.-Jun. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-898590

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: A raça/cor da pele é um importante preditor do estado de saúde da população, assim como um marcador de desigualdades sociais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as prevalências dos principais fatores de risco e proteção para as doenças crônicas e agravos não transmissíveis em escolares, segundo as diferenças de raça/cor da pele. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2012 e calculadas as prevalências ajustadas por idade e escolaridade materna, segundo distribuição por raça/cor da pele. Resultados: Adolescentes brancos são mais novos, estudam em escolas privadas, têm mães mais escolarizadas. O consumo de feijão e frutas foi maior em pretos, pardos e indígenas. A prática de atividade física foi maior em indígenas. A experimentação de bebidas alcoólicas foi maior em brancos. Indígenas relataram sofrer maior violência física. Amarelos e pretos relataram sofrer mais bullying. Conclusão: Os dados sugerem iniquidades na distribuição por raça/cor, sendo necessário minimizar as disparidades raciais e étnicas na saúde a fim de contribuir mais efetivamente para a prevenção de doenças e a promoção da saúde dos adolescentes.


ABSTRACT: Introduction: The race/skin color is an important predictor of health status of the population, as well as a marker of social inequalities. Objective: The aim of this paper was to describe the prevalence of the main risks and the protective factors for chronic diseases in schoolchildren, according to race/skin color differences. Methods: Data from the National Adolescent School-Based Health Survey (2012) were used. This is a cross-sectional study carried out in public and private schools. Prevalences were calculated according to the distribution by race/skin color. Prevalence ratios adjusted for age and maternal schooling were analyzed. Results: White adolescents were younger, studied more frequently in private schools and had mothers with higher levels of education in comparison to the other students. Consumption of beans and fruits was higher among black, brown, and indigenous participants. Physical activity was more frequent among indigenous people. Experimentation with alcohol was higher among white adolescents. Indigenous students reported greater physical violence. Asian and black adolescents reported experiencing greater bullying. Conclusion: Minimizing racial and ethnic disparities in health is necessary to disease prevention and health promotion among adolescents.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Brazil/epidemiology , Skin Pigmentation , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Health Surveys , Racial Groups
5.
Rev. bras. epidemiol ; 20(1): 1-15, Jan.-Mar. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843747

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Os objetivos deste estudo foram analisar e descrever a presença da infraestrutura de saneamento básico nas áreas urbanas do Brasil, contrastando os perfis dos domicílios indígenas com os de não indígenas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com base nos microdados do Censo 2010. As análises foram baseadas em estatísticas descritivas (prevalências) e na construção de modelos de regressão logística múltipla (ajustados por covariáveis socioeconômicas e demográficas). Estimaram-se as razões de chance para a associação entre as variáveis explicativas (covariáveis) e de desfecho (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e saneamento adequado). O nível de significância estatística estabelecido foi de 5%. Resultados: Entre os serviços analisados, o esgotamento sanitário mostrou-se o mais precário. Em relação à cor ou raça, os domicílios com responsáveis indígenas apresentaram as menores frequências de presença de infraestrutura sanitária no Brasil Urbano. Os resultados das regressões ajustadas mostraram que, em geral, os domicílios indígenas se encontram em desvantagem quando comparados aos de outras categorias de cor ou raça, especialmente quanto à presença do serviço de coleta de lixo. Essas desigualdades foram de maior magnitude nas regiões Sul e Centro-Oeste. Conclusão: As análises deste estudo não somente confirmam o perfil de precárias condições de infraestrutura de saneamento básico dos domicílios indígenas em área urbana, como também evidenciam a persistência de iniquidades associadas à cor ou raça no país.


ABSTRACT: Objective: The aims of this study were to analyze and describe the presence and infrastructure of basic sanitation in the urban areas of Brazil, contrasting indigenous with non-indigenous households. Methods: A cross-sectional study based on microdata from the 2010 Census was conducted. The analyses were based on descriptive statistics (prevalence) and the construction of multiple logistic regression models (adjusted by socioeconomic and demographic covariates). The odds ratios were estimated for the association between the explanatory variables (covariates) and the outcome variables (water supply, sewage, garbage collection, and adequate sanitation). The statistical significance level established was 5%. Results: Among the analyzed services, sewage proved to be the most precarious. Regarding race or color, indigenous households presented the lowest rate of sanitary infrastructure in Urban Brazil. The adjusted regression showed that, in general, indigenous households were at a disadvantage when compared to other categories of race or color, especially in terms of the presence of garbage collection services. These inequalities were much more pronounced in the South and Southeastern regions. Conclusion: The analyses of this study not only confirm the profile of poor conditions and infrastructure of the basic sanitation of indigenous households in urban areas, but also demonstrate the persistence of inequalities associated with race or color in the country.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Indians, South American , Sanitation/standards , Sanitation/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Family Characteristics , Cross-Sectional Studies , Censuses
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(supl.1): e00082816, 2017. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839725

ABSTRACT

O monitoramento de desigualdades raciais, seja num plano socioeconômico ou em termos de desfechos de saúde, pressupõe que a declaração da raça apresente estabilidade. Caso contrário, a dinâmica dessas desigualdades poderia resultar da reclassificação racial, e não de processos vinculados a iniquidades socioeconômicas e de saúde. Este estudo propõe uma tipologia da incerteza racial classificatória (contextual - temporal, geográfica, procedimental - e amostral) e discute, com base na literatura e dados secundários nacionalmente representativos, a magnitude da variabilidade racial segundo essas cinco dimensões. Os resultados demonstram que, pelo menos, duas dessas incertezas - geográfica e procedimental - são substanciais, mas têm pouca influência sobre o hiato racial de renda. Abordam-se os impactos desses resultados sobre a existência e a extensão das iniquidades raciais em saúde e conclui-se que a estrutura das desigualdades entre brancos e negros é consistente, ainda que a cor da pele seja volátil.


El monitoreo de desigualdades raciales, sea en un plano socioeconómico o en términos de desenlaces de salud, presupone que la declaración de raza presenta estabilidad. En caso contrario, la dinámica de estas desigualdades podría resultar de una reclasificación racial, y no de procesos vinculados a inequidades socioeconómicas y de la salud. Este estudio propone una tipología de la incertidumbre racial clasificatoria (contextual -temporal, geográfica, procedimental- y muestral) y discute, a partir de la literatura y de datos secundarios nacionalmente representativos, la magnitud de la variabilidad racial, según estas cinco dimensiones. Los resultados demuestran que, por lo menos, dos de esas incertezas -geográfica y procedimental- son sustanciales, pero tienen poca influencia sobre el hiato racial de renta. Se abordan los impactos de esos resultados sobre la existencia y la extensión de las inequidades raciales en salud y se concluye que la estructura de las desigualdades entre blancos y negros es consistente, aunque el color de la piel sea volátil.


Monitoring racial inequalities, whether socioeconomic or health-related, assumes stability in racial classification. Otherwise, the dynamics of these inequalities could result from racial reclassification rather than from processes related to socioeconomic and health inequalities per se. The study proposes a typology of uncertainty in racial classification (contextual - temporal, geographic, procedural - and sampling) and draws on the literature and nationally representative secondary data to discuss the magnitude of racial variability in Brazil according to these five dimensions. The results show that at least two of these uncertainties - geographic and procedural - are substantial, but have little influence on the racial gap in income. We address the impacts of these results on the existence and extent of racial inequalities in health and conclude that the structure of inequalities between whites and blacks is consistent, although skin color classification is volatile.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Concept , Socioeconomic Factors , Skin Pigmentation , Racial Groups/classification , Black People/classification , Prejudice , Race Relations , Brazil/ethnology , Residence Characteristics , Uncertainty , Racial Groups/statistics & numerical data , Black People/statistics & numerical data , White People/statistics & numerical data
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(10): e00081315, out. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952251

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da cor/raça em medidas indicadoras de adiposidade corporal (índice de massa corporal - IMC, circunferência de cintura - CC e relação cintura-quadril - RCQ), bem como sua relação com o diabetes, em idosos residentes na área urbana de sete localidades brasileiras, conforme o gênero. O estudo transversal foi realizado com uma amostra probabilística composta por 2.566 idosos de 65 anos ou mais, participantes do Estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros). Foram utilizadas variáveis sociodemográficas autorrelatadas (gênero, idade, cor/raça, escolaridade e renda familiar), medidas antropométricas indicadoras de obesidade geral (IMC) e abdominal (CC e RCQ) e diabetes autorreferida. Ajustando-se para escolaridade e renda, a cor/raça branca associou-se a maiores valores de CC (p = 0,001) e RCQ (p > 0,001), no gênero masculino, independentemente do diabetes. Entretanto, ao considerar apenas a amostra de diabéticos, a cor/raça preta passou a associar-se à obesidade geral (IMC) (p = 0,007) e central (CC) (p > 0,001), apenas entre as mulheres.


Resumen: El objetivo de este trabajo fue investigar el efecto del color/raza en las medidas indicadoras de adiposidad corporal (índice de masa corporal - IMC, circunferencia de cintura - CC y relación cintura-cadera - RCC), así como su relación con la diabetes, en ancianos residentes en el área urbana de siete localidades brasileñas, conforme género. El estudio transversal se realizó con una muestra probabilística compuesta por 2.566 ancianos de 65 años o más, participantes del Estudio FIBRA (Fragilidad en Ancianos Brasileños). Se utilizaron variables sociodemográficas autorrelatadas (género, edad, color/raza, escolaridad y renta familiar), medidas antropométricas indicadoras de obesidad general (IMC), abdominal (CC y RCC) y diabetes autorreferida. Ajustándose a la escolaridad y renda, el color/raza blanca se asoció a mayores valores de CC (p = 0,001) y RCQ (p > 0,001), en el género masculino, independientemente de la diabetes. No obstante, al considerar sólo la muestra de diabéticos, el color/raza negra pasó a asociarse a la obesidad general (IMC) (p = 0,007) y central (CC) (p > 0,001), solamente entre las mujeres.


Abstract: This study sought to investigate the effect of race on measures of body fat (body mass index - BMI, waist circumference - WC and waist-hip ratio - WHR), as well as its relationship with diabetes, among elderly individuals living in urban areas in seven places in Brazil, according to gender. This is a cross-sectional study carried out with a probabilistic sample comprising 2,566 individuals with 65 years of age or more who participated in the FIBRA Study (Frailty in Elderly Brazilians). We used several self-reported sociodemographic variables (gender, age, race, schooling and family income), anthropometric measures of general (BMI) and abdominal obesity (WC and WHR) and self-reported diabetes. Adjusting for schooling and income, white race was associated with higher WC values (p = 0.001) and WHR (p > 0.001) for male gender, regardless of diabetes status. However, when we considered only diabetic individuals, black race became associated with general (BMI) (p = 0.007) and central obesity (CC) (p > 0.001), only among women.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Racial Groups , Diabetes Mellitus/etiology , Obesity/complications , Socioeconomic Factors , Urban Population , Body Height , Brazil , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Waist-Hip Ratio , Diabetes Mellitus/ethnology , Waist Circumference , Obesity, Abdominal , Obesity/ethnology
8.
Ortho Sci., Orthod. sci. pract ; 9(33): 39-47, 2016. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-784594

ABSTRACT

O presente estudo teve como objetivo comparar cefalometricamente as alterações esqueléticas, dentárias e tegumentares entre pacientes leucodermas e melanodermas, após tratamento ortodôntico corretivo realizado com extrações de quatro pré-molares. A amostra retrospectiva consistiu de telerradiografias iniciais e finais e modelos de gesso iniciais de um total de 46 indivíduos, sendo os critérios para inclusão a presença de relação molar de Classe I, biprotrusão dentária, apinhamento de leve a moderado, tratados com aparelhos fixos e com extrações de quatro primeiros pré-molares, bem como a presença de todos os dentes irrompidos, até primeiros molares permanentes. O Grupo 1 incluiu 28 pacientes leucodermas (9 masculino e 19 feminino), com idade inicial média de 14,39 anos (d.p.=2,63), tratados por um período médio de 2,23 anos (d.p.=0,73). O Grupo 2 incluiu 18 pacientes melanodermas (9 masculino e 9 feminino), com idade inicial média de 14,81 anos (d.p.=3,07), tempo médio de tratamento de 2,14 anos (d.p.=0,82). Para a comparação intergrupos foi utilizado o teste t independente. As alterações ocorridas foram as seguintes: nos melanodermas houve maior correção no ângulo ANB em relação aos leucodermas; os melanodermas se apresentaram com padrão de crescimento mais vertical em relação aos leucodermas; nos melanodermas houve maior extrusão dos incisivos superiores em relação aos leucodermas. Concluiu-se que a opção por extrações no tratamento ortodôntico em melanodermas deve ser cautelosa, pois, nesse estudo, observou-se que não houve alteração significante no perfil do grupo melanoderma, que ao final do tratamento apresentou-se ligeiramente biprotruso...


The present study aimed to compare cephalometrically skeletal, dental and tegumental changes in caucasian and melanodermic patients after corrective orthodontic treatment with extraction of four premolars. The retrospective sample comprised the initial and final cephalograms and the initial dental casts of a total of 46 subjects. Inclusion criteria were the presence of a Class I molar relationship, dental biprotrusion, slight to moderate anterior crowding, treated with fixed appliances, and extraction of the four first premolars, as well as the presence of all teeth irrupted. Group 1 included 28 caucasian patients (9 males and 19 females), at a mean initial age of 14.39 years (s.d.=2.63), treated for a mean period of 2.23 years (s.d.=0.73). Group 2 included 18 melanodermic patients (9 males and 9 females), at a mean initial age of 14.81 years (s.d.=3.07), treated for a mean period of 2.14 years (s.d.=0.82). For intergroup comparison, it was used the independent t test. The observed alterations were: melanodermic presented greater correction of the maxillomandibular discrepancy when compared to caucasian patients; in melanodermic the occlusal plane rotated counterclockwise and in caucasian the occlusal plane rotated clockwise; greater extrusion of the maxillary incisors was obseerved in melanodermic patients. It was concluded that the decision for extractions in orthodontic treatment of melanodermic patients should be carefuly evaluated since no significant change in the profile oof G2 patients , that at the end of the treatment presented mild biprotrusion...


Subject(s)
Humans , Ethnic Distribution , Orthodontics, Corrective , Tooth Extraction
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(2): e00077415, 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952260

ABSTRACT

Resumo Análise de dados seccionais do Estudo Pró-Saúde (1999-2001 e 2011-2012) revelou importante diferença de gênero e cor/raça na magnitude e variação temporal da desigualdade educacional na obesidade abdominal. Probabilidade de estar obeso foi gradativamente maior em mulheres (independentemente de cor/raça) e homens (pardos/pretos) menos escolarizados. Tais gradientes foram quantificados pelo índice relativo de desigualdade (IRD). Ao longo da década, observou-se redução da desigualdade em mulheres pardas/pretas (ΔIRD: 0,5; IC95%: 0,2-1,1), subjacente ao relativo aumento da prevalência de obesidade abdominal entre as mais escolarizadas. Houve estabilidade do IRD em mulheres brancas e homens pardos/pretos, indicando crescimento similar da prevalência de obesidade abdominal nos subgrupos educacionais. Associação da escolaridade com a ocorrência de obesidade abdominal sofreu interação múltipla de fatores sociodemográficos. Nossos resultados encorajam a estratificação conjunta por gênero e cor/raça no estudo das desigualdades socioeconômicas na ocorrência da obesidade abdominal.


Abstract Cross-sectional data from the Pro-Health Study in 1999-2001 and 2011-2012 revealed important gender and color/race differences in the size and variation across time in educational inequalities related to abdominal obesity. Probability of obesity increased steadily in women (independently of color/race) and men (brown/black) with less schooling. These gradients were quantified according to the relative index of inequality (RII). Over the course of the decade, there was a reduction in inequality in brown/black women (ΔRII: 0.5; 95%CI: 0.2-1.1), underlying a relatively higher increase in the prevalence of abdominal obesity in women with more schooling. RII was stable in white women and brown/black men, indicating a similar increase in the prevalence of abdominal obesity in educational subgroups. The association between schooling and abdominal obesity was affected by the multiple interaction of socio-demographic factors. Our results recommend joint stratification by gender and color/race in the study of socioeconomic inequalities related to abdominal obesity.


Resumen Los análisis de datos seccionales del Estudio Pro-Salud durante los períodos 1999-2001 y 2011-2012 reveló una importante diferencia de género y color/raza en la magnitud y variación temporal de la desigualdad educacional en la obesidad abdominal. La probabilidad de estar obeso fue gradualmente mayor en mujeres (independiente de color/raza) y hombres (mulatos/negros) menos escolarizados. Tales gradientes fueron cuantificados por el índice relativo de desigualdad (IRD). A lo largo de la década, se observó una reducción de la desigualdad en mujeres mulatas/negras (ΔIRD: 0,5; IC95%: 0,2-1,1), subyacente al aumento relativamente mayor de la prevalencia de obesidad abdominal entre las más escolarizadas. Hubo estabilidad del IRD en mujeres blancas y hombres mulatos/negros, indicando crecimiento similar de la prevalencia de obesidad abdominal en los subgrupos educacionales. Asociación de la escolaridad con la ocurrencia de obesidad abdominal sufrió una interacción múltiple de factores sociodemográficos. Nuestros resultados muestran la estratificación conjunta por género y color/raza en el estudio de las desigualdades socioeconómicas en el ámbito de la obesidad abdominal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Educational Status , Obesity, Abdominal/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Obesity, Abdominal/ethnology
10.
Rev. bras. hipertens ; 22(3): 100-105, jul.-set.2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881238

ABSTRACT

A hipertensão arterial, importante problema de saúde pública, apresenta elevada prevalência e gravidade em negros, sendo escassos os estudos brasileiros sob o tema. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de hipertensão e fatores associados em uma população rural de remanescentes de quilombos no estado de Mato Grosso, Brasil. Estudo observacional, de corte transversal, realizado em 2012, abrangendo todos os adultos ≥ 18 anos residentes no quilombos rural de Mata Cavalo, município de Nossa Senhora do Livramento. Foram obtidos dados demográficos, socioeconômicos, de hábitos de vida, medidas antropométricas e da pressão arterial. A hipertensão foi definida pelo critério ≥ 140/90 mmHg, ou uso de medicação anti-hipertensiva. A relação entre variáveis independentes e hipertensão foi avaliada pela razão de prevalência com respectivos intervalos de confiança de 95% e nível de significância de p ≤ 0,05. A análise de 81,5% da população de estudo, 49% do sexo feminino, média de idade de 51,8 (± 17,7) anos revelou baixos índices de renda e escolaridade. A prevalência de hipertensão arterial foi de 52,5%, com discreto e não significativo predomínio em mulheres. Observou-se associação significativa entre hipertensão e idade, sedentarismo no trabalho, presença de história familiar para hipertensão, circunferência da cintura aumentada e relação cintura-quadril em faixa de risco. Em face da elevada prevalência de hipertensão observada em comunidade quilombola de Mato Grosso, Brasil, associada a fatores de risco bem conhecidos, o presente estudo chama a atenção para a necessidade da execução de políticas de saúde pública mais abrangentes, com o objetivo de atingir segmentos sociais específicos.


The hypertension, an important public health problem, presents a high prevalence and severity in blacks, being scarce Brazilian studies on the subject. The objective of the study was to analyze the prevalence of hypertension and associated factors in a rural population of remnants of the quilombos in the State of Mato Grosso, Brazil. This is an observational study, cross-sectional, conducted in 2012, covering all adults ≥ 18 years residing in rural quilombo Mata Cavalo, municipality of Nossa Senhora do Livramento. Were obtained demographic and socioeconomic data, lifestyle habits, anthropometric measurements and blood pressure. Hypertension was defined by criterion ≥ 140/90 mmHg, or use of antihypertensive medication. The relationship between independent variables and hypertension was presented by prevalence ratio with their respective 95% confidence intervals and significance level of p ≤ 0.05. The analysis of 81.5% of the study population, 49% female, mean age of 51.8 (±17.7) years revealed low levels of income and education. Theprevalence of hypertension was 52.5%, with a slight but not significant predominance in women. There was a significant association between hypertension and age, sedentary at work, presence of family history of hypertension, waist circumference increased and waist-hip ratio in risk range. In view of the high prevalence of hypertension observed in the quilombola community of Mato Grosso, Brazil, associated with the well-known risk factors, the present study draws attention to the need for the implementation of more comprehensive public health policies, with the objective of achieving specific social segments.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Ethnic Distribution , Hypertension , Prevalence , Risk Factors , Rural Population
11.
Acta amaz ; 44(3): 335-344, Sept. 2014. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455208

ABSTRACT

Aging with quality of life does not occur equally among the racial groups of Brazilian elderly, and few studies have analyzed this issue in the states of the Brazilian Legal Amazon. The objective of this study was to investigate racial inequalities in the socioeconomic, demographic and health conditions of elderly residents of Maranhão state, Brazil. The present work is a cross-sectional study of 450 elders aged 60 years or older included in the 2008 National Household Sample Survey. The prevalence of socioeconomic, demographic, health and habit indicators and of risk factors were estimated in white, brown and black racial categories that were self-reported by the survey participants. The chi-square test was used for comparisons (a=5%). The majority of the elderly respondents identified themselves as brown (66.4%) or white (23.3%). There were significant socioeconomic, demographic, habit and lifestyle differences among the racial groups. Most of the black and brown elderly lived alone, reported lower educational levels and were in the lowest quintile for income. These respondents were also highly dependent on the Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS), exhibited low rates of screening mammograms and lower physical activity levels and had a greater proportion of smokers. However, there was no difference in the prevalence of health indicators or in the proportion of elderly by gender, age, social role in the family or the urban-rural location of the household. These results indicate the presence of racial inequalities in the socioeconomic and demographic status and in the practice of healthy habits and lifestyles among elderly from Maranhão, but suggest equity in health status. The results also suggest the complexity and challenges of interlinking race with socioeconomic aspects, and the findings reinforce the need for the implementation of public policies for these population groups.


O envelhecimento com qualidade de vida não ocorre de modo equitativo nos grupos raciais de idosos brasileiros e poucas pesquisas analisam este tema nos Estados da Amazônia Legal. O objetivo desta pesquisa foi investigar desigualdades raciais na condição socioeconômica, demográfica e de saúde de idosos maranhenses. Trata-se de estudo transversal envolvendo 450 idosos com 60 anos ou mais incluídos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008. Estimaram-se prevalências para indicadores socioeconômicos, demográficos, de saúde e de hábitos e fatores de risco, segundo as categorias raciais branca, parda ou preta autorreferidas. Utilizou-se o teste Qui-quadrado nas comparações (a=5%). A maioria dos idosos referiu-se como pardos (66,4%) ou brancos (23,3%). Observaram-se significativas diferenças socioeconômicas, demográficas e nos hábitos e estilos de vida entre os grupos raciais. Idosos pretos e pardos, em maior proporção, moravam sozinhos, referiram menor escolaridade e estavam no pior quintil de renda. Apresentaram, também, elevada dependência do Sistema Único de Saúde, baixa realização de mamografia, menor prática de atividade física e maior proporção de fumantes. Contudo, não houve diferença nas prevalências dos indicadores de saúde nem na proporção de idosos segundo o gênero, faixa etária, papel social na família e localização urbano-rural do domicílio. Estes resultados indicam a presença de desigualdades raciais na condição socioeconômica, demográfica, na adesão a hábitos e estilos de vida saudáveis, mas sugerem equidade em saúde. Apontam a complexidade e os desafios do entrecruzamento da raça com aspectos socioeconômicos e reforçam a necessidade da implementação de políticas públicas voltadas para estes grupos populacionais.

12.
Rev. saúde pública ; 47(1): 104-116, Fev. 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-674846

ABSTRACT

A recent and comprehensive review of the use of race and ethnicity in research that address health disparities in epidemiology and public health is provided. First it is described the theoretical basis upon which race and ethnicity differ drawing from previous work in anthropology, social science and public health. Second, it is presented a review of 280 articles published in high impacts factor journals in regards to public health and epidemiology from 2009-2011. An analytical grid enabled the examination of conceptual, theoretical and methodological questions related to the use of both concepts. The majority of articles reviewed were grounded in a theoretical framework and provided interpretations from various models. However, key problems identified include a) a failure from researchers to differentiate between the concepts of race and ethnicity; b) an inappropriate use of racial categories to ascribe ethnicity; c) a lack of transparency in the methods used to assess both concepts; and d) failure to address limits associated with the construction of racial or ethnic taxonomies and their use. In conclusion, future studies examining health disparities should clearly establish the distinction between race and ethnicity, develop theoretically driven research and address specific questions about the relationships between race, ethnicity and health. One argue that one way to think about ethnicity, race and health is to dichotomize research into two sets of questions about the relationship between human diversity and health.


Realizou-se revisão recente e abrangente da utilização de raça e etnia em pesquisas dedicadas às disparidades de saúde em epidemiologia e saúde pública. Foi descrita a base teórica sobre qual raça e etnia diferem nos métodos de trabalhos em ciência, antropologia social e de saúde pública. A revisão foi feita com base na seleção de artigos publicados em periódicos de alto fator de impacto no que diz respeito à saúde pública e epidemiologia, no período de 2009-2011. O total de artigos selecionados foi de 280. A revisão foi baseada sobre um conjunto de questões conceituais, teóricas e metodológicas relacionadas ao uso de ambos os conceitos. A maioria dos artigos revisados foi fundamentada em um referencial teórico e desde interpretações de vários modelos. No entanto, os principais problemas identificados incluem: a) falha de pesquisadores para diferenciar conceitos de raça e etnia; b) utilização indevida de categorias raciais para atribuir etnia; c) falta de transparência nos métodos utilizados para avaliar ambos os conceitos; e d) falta de limites de endereços associada à construção de taxonomias raciais ou étnicas e a sua utilização. Concluiu-se que os futuros estudos que objetivem examinar as disparidades de saúde devem estabelecer claramente a distinção entre raça e etnia, desenvolver pesquisas com orientação teórica que trata de questões específicas sobre as relações entre raça, etnia e saúde. Argumenta-se que uma maneira de pensar sobre raça, etnia e saúde é dicotomizar a pesquisa em dois conjuntos de questões sobre a relação entre a diversidade humana e da saúde.


Se realizó revisión reciente y amplia de la utilización de raza y etnia en investigaciones dedicadas a las disparidades de salud en epidemiología y salud pública. Se describió la base teórica sobre cual raza y etnia difieren en los métodos de trabajos en ciencia, antropología social y de salud pública. La revisión fue hecha con base en la selección de artículos publicados en revistas de alto factor de impacto en lo que se refiere a la salud pública y epidemiología, en el período de 2009-2011. El total de artículos seleccionados fue de 280. La revisión se basó en un conjunto de aspectos conceptuales, teóricos y metodológicos relacionados con el uso de ambos conceptos. La mayoría de los artículos revisados estuvo fundamentada en un referencial teórico y con interpretaciones de varios modelos. Sin embargo, los principales problemas identificados incluyen a) falla de investigadores para diferenciar conceptos de raza y etnia; b) utilización inadecuada de categorías raciales para atribuir etnia; c) falta de transparencia en los métodos utilizados para evaluar ambos conceptos; y d) falta de límites de direcciones asociada a la clasificación y uso de taxonomías raciales o étnicas. Se concluye que los futuros estudios que tengan como objetivo examinar las disparidades de salud deben establecer claramente la distinción entre raza y etnia, desarrollar investigaciones con orientación teórica? que trata de aspectos específicos sobre las relaciones entre raza, etnia y salud. Se argumenta que una manera de pensar sobre raza, etnia y salud es dicotomizar la investigación en dos conjuntos de aspectos sobre la relación entre la diversidad humana y la salud.


Subject(s)
Humans , Biomedical Research , Racial Groups , Ethnicity , Anthropology , Epidemiologic Studies , Health of Ethnic Minorities , Health Inequities , Healthcare Disparities , Public Health , Qualitative Research , Ethnic Distribution , Socioeconomic Factors
13.
Rev. bras. epidemiol ; 14(3): 522-530, set. 2011. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-604624

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a mortalidade por causa básica, sexo e raça/cor a partir do sistema de informações sobre mortalidade (SIM), em Vitória (ES), no período de 2003 a 2006. MÉTODOS: Foram calculados e analisados os coeficientes de mortalidade, segundo causa básica e sexo por raça/cor, bem como a idade média e mediana de óbito por causa básica, sexo e raça/cor. Foi calculado o risco relativo (RR) por sexo, idade e causa básica (p<0,05 e IC 95 por cento). RESULTADOS: A completitude da variável raça/cor no SIM variou de 1 por cento em 1996 para 81 por cento em 2006. Foi observado maior RR de óbito entre negros para transtornos mentais e comportamentais (RR=9,29), causas mal definidas (RR=8,71) e causas externas (RR=5,71). Entre mulheres negras, as causas externas apresentaram maior RR (2,38). Foi encontrada uma variação de até 33 anos na idade mediana do óbito entre brancos e negros. Conclusão: Este estudo reitera a existência de desigualdades raciais/étnicas na mortalidade, destacando-se a mortalidade por transtornos mentais e causas externas, além da mortalidade precoce que ocorre na população negra.


OBJECTIVE: To analyze mortality by cause and sex among groups of race or color from the mortality information system (MIS) in Vitória (Brazil), in the period from 2003 to 2006. METHODS: We calculated and analyzed the mortality rates according to underlying cause, sex and race/color, and the mean and median age of death by underlying cause, sex and race. We calculated the relative risk (RR) for age, sex and underlying cause (p<0.05 and CI 95 percent). RESULTS: The completeness of race/color in SIM ranged from 1 percent in 1996 to 81 percent in 2006. There was a greater RR of death among blacks for mental and behavioral disorders (RR=9.29), Ill-defined causes (RR=8.71), and external causes (RR=5.71). For black women, we highlight the external causes (RR=2.38). We found a variation of up to 33 years (nervous system) between whites and blacks. CONCLUSION: This study confirms the existence of unequal racial/ethnic mortality, highlighting the mortality from mental disorders and external causes, in addition to early mortality that occurs in the black population.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Black People/statistics & numerical data , White People/statistics & numerical data , Mortality/ethnology , Brazil/epidemiology , Cause of Death , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors
14.
Dental press j. orthod. (Impr.) ; 15(3): 121-124, jun. 2010. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-550670

ABSTRACT

Frequentemente, estudos que utilizam populações são questionados quanto à homogeneidade de suas amostras em relação à raça e etnia. Esses questionamentos procedem, pois a heterogeneidade amostral pode aumentar a variabilidade dos resultados e mascará-los. Esses dois conceitos (raça e etnia) são confundidos inúmeras vezes, mas existem diferenças sutis entre ambos: raça engloba características fenotípicas, como a cor da pele, e etnia também compreende fatores culturais, como a nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e as tradições de um determinado grupo. A despeito da ampla utilização do termo "raça", cresce entre os geneticistas a definição de que raça é um conceito social, muito mais que científico.


Studies involving populations are often questioned as to the homogeneity of their samples relative to race and ethnicity. Such questioning is justified because sample heterogeneity can increase the variability of and even mask results. These two concepts (race and ethnicity) are often confused despite their subtle differences. Race includes phenotypic characteristics such as skin color whereas ethnicity also encompasses cultural factors such as nationality, tribal affiliation, religion, language and traditions of a particular group. Despite the widespread use of the term "race", geneticists are increasingly convinced that race is much more a social than a scientific construct.

15.
Cad. saúde pública ; 23(supl.3): S445-S455, 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-466336

ABSTRACT

Highly active antiretroviral therapy (HAART) has led to a substantial increase in the survival of people living with AIDS, despite heterogeneities among individuals from different socioeconomic strata. The present paper analyzes AIDS deaths in Brazil during a period in which HAART became a key treatment regimen, exploring the hypothesis that "race or color" defines one dimension of socioeconomic inequality in Brazil. AIDS mortality, stratified by gender and "race or color", was calculated using data from the National Mortality System. The rates were highest among individuals classified as "black" and lower among those classified as "mixed-race", with a continuous increase among the later from 1999 to 2004 for men and women. Among individuals classified as "white", mortality rates remained stable among men, but not women. Median age at death among "mixed-race" individuals was lower for both men and women. Differential trends according to gender and "race or color" were highlighted by the present study, indicating the pressing need to further explore the underlying factors that might explain different mortality rates in a context of universal access.


A terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) tem determinando substancial aumento da sobrevida de pessoas vivendo com AIDS, ainda que de forma heterogênea entre populações de diferentes condições sociais e econômicas. Este estudo analisa a mortalidade por AIDS no Brasil, num período em que a HAART se consolida como estratégia terapêutica, explorando a hipótese da variável "raça/cor" constituir uma das vertentes das desigualdades sociais e econômicas no Brasil. Foram calculadas taxas de mortalidade por AIDS, por sexo e "raça/cor", utilizando-se dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. As maiores taxas de mortalidade foram observadas nos indivíduos de "raça/cor" preta e as menores naqueles de "raça/cor" parda, ainda que com crescimento persistente no período observado (1999-2004), em ambos os sexos. Entre os indivíduos de "raça/cor" branca, observou-se estabilidade na taxa de mortalidade apenas entre os homens. A idade mediana dos óbitos na "raça/cor" parda foi invariavelmente mais baixa, para ambos os sexos. Tendências diferenciadas por sexo e "raça/cor" foram observadas, exigindo estudos adicionais que explorem os fatores que determinam diferenciais nas taxas de mortalidade num contexto de acesso universal.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Acquired Immunodeficiency Syndrome/mortality , Racial Groups , Health Services Accessibility , Skin Pigmentation , Social Justice , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Brazil/epidemiology , Socioeconomic Factors , Survival Analysis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL